A trama acompanha três personagens: um ascensorista, uma executiva ambiciosa e um porteiro que sonha em ser policial. Pressionados pelo sistema, os três se cruzam dentro de um prédio empresarial no centro de uma metrópole brasileira.
Através de três vidas que se entrelaçam, a peça expõe o isolamento e a alienação da vida urbana atual. O prédio onde se passa a história é um microcosmo das relações trabalhistas, humanas e sociais do país. O espetáculo parte de uma circunstância em que essas questões são não apenas a base das relações interpessoais, mas até definitivas para como os personagens enxergam a si próprios e julgam o outro.
Desdobrando-se entre os três personagens, o ator ilustra a realidade com um humor ácido, característico da dramaturgia de Rogério Corrêa. O trio está comprimido entre o elevador e a portaria de um prédio de escritórios. Imigrante do interior do Brasil, Marcelino é tímido, introvertido e trabalha como ascensorista para mandar dinheiro para casa. Ele passa seus dias enclausurado, descendo e subindo, dentro de uma caixa metálica. Stella é uma executiva ambiciosa, uma espécie de coach de si mesma, que está começando em um novo emprego. O porteiro Webberson controla tudo da portaria, até mesmo a música que toca no elevador. Ele sonha em ser policial e ter em mãos uma arma que lhe traga poder.
Serviço
Claustrofobia, de Rogério Corrêa
Temporada: 5 de junho a 12 de julho de 2025
De quinta a sábado, às 20h, e feriados às 18h
Sesc Pinheiros – Rua Paes Leme, 195, Pinheiros
Estacionamento com manobrista: Terça a sexta, das 7h às 21h30; sábados das 10h às 21h
Ingressos: R$50 (inteira), R$25 (meia-entrada) e R$15 (credencial plena)
Vendas online em https://www.sescsp.org.br/programacao/claustrofobia/
Crédito foto: Nil Canindé