Como evitar golpes em viagens: tecnologia ajuda a identificar agências falsas

Planejar uma viagem de férias é umas das coisas mais empolgantes para todos, mas os riscos de cair em golpes crescem a cada dia. Nos conhecidos como “malvertising”, criminosos se passam por agências de viagem renomadas, criam sites falsos e divulgam ofertas irresistíveis em redes sociais ou aplicativos de mensagens para enganar os consumidores.

Uma pesquisa realizada pela Norton em 2024 mostra que quatro em cada cinco (83%) brasileiros foram alvo de golpe ao reservar uma viagem nas férias, com 90% das vítimas relatando ter perdido o dinheiro investido, com valores estimados entre R$ 2.375,98 e R$ 25.000,00. Um fator comum nesses casos: os consumidores não conseguiram distinguir entre uma agência legítima e uma fraudulenta.

Nesse cenário, segundo a pesquisa State of Consumer Communication da Sinch, empresa líder em comunicação na nuvem, 52% dos entrevistados afirmam ter recebido mensagens suspeitas de empresas, enquanto 21% não têm certeza se saberiam reconhecê-las. Além disso, 42% dos consumidores se sentem mais seguros quando a mensagem exibe um logotipo ou um selo de verificação que confirma a identidade do remetente.

Diante desse panorama, especialistas em identidade digital alertam para a necessidade urgente de que as marcas — especialmente no setor de turismo — adotem canais de comunicação que permitam a verificação da identidade de forma visível e em tempo real.

Em que o consumidor deve ficar atento

Enquanto a tecnologia avança, o risco permanece se não forem adotados cuidados básicos. As principais recomendações para este período de férias são:

  • Desconfiar de promoções enviadas apenas por mensagens de texto, sem elementos visuais ou verificação, com erros de ortografia ou enviadas de números desconhecidos. Os números oficiais de empresas via SMS costumam ter nomes identificáveis ou remetentes com 4 a 6 dígitos, em vez dos tradicionais 10 dígitos. Tanto o RCS quanto o WhatsApp Business oferecem formas claras de identificar contas oficiais e links legítimos.
  • Evitar compartilhar dados bancários ou realizar pagamentos se a agência não puder confirmar sua identidade por meio de canais verificados.
  • Sempre procurar o selo azul de verificação no WhatsApp Business ou o remetente com logotipo e nome oficial no RCS.

Em um cenário no qual a confiança pode ser facilmente manipulada, verificar quem está falando com você se tornou uma medida básica de proteção. Neste verão, isso pode fazer a diferença entre uma viagem inesquecível e uma dor de cabeça terrível.

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