Até 15 minutos por dia de caminhada leve, natação ou passeio de bicicleta podem ajudar adultos mais velhos a viver por mais tempo. Essa informação é de uma pesquisa que concluiu que qualquer atividade física é melhor do que nada nessa faixa etária. Para pessoas com mais de 60 anos, fazer exercícios de moderados a vigorosos está ligado a um risco 28% menor de morrer em um período de 10 anos, em comparação a ser completamente sedentário. Mas até os níveis mais baixos de exercícios estão ligados a uma redução de 22% no risco de mortalidade.
O artigo publicado no “British Journal of Sports Medicine” diz que os 150 minutos de atividade física de moderada a vigorosa, sugeridos nas Diretrizes para Atividades Físicas para Americanos de 2008, podem ser demais para alguns adultos mais velhos, o que os desencorajaria a se exercitar. Os autores observam que mais de 60% dos idosos não seguem essas recomendações.
Para o novo estudo, a equipe avaliou se praticar menos exercício ainda poderia ser benéfico. Eles analisaram informações de estudos anteriores que levaram em conta, ao todo, 122.417 homens e mulheres com idades entre 60 e 101 nos Estados Unidos, Taiwan e Austrália. Os estudos avaliaram os níveis de atividades físicas dos participantes e seu risco de morrer de qualquer causa em cerca de 10 anos. A relação entre exercício e risco de mortalidade foi especialmente forte para doenças cardiovasculares e menos forte para câncer, segundo os pesquisadores. Mulheres mais velhas demonstraram um benefício ainda maior a partir da prática de exercícios do que os homens. Seu risco de mortalidade caiu 32% em comparação com 14% observado nos homens na categoria dos que se exercitavam menos. Uma das razões possíveis pode ser que as mulheres subestimaram a quantidade de exercício que praticaram, enquanto os homens a superestimaram. Os pesquisadores recomendaram 15 minutos por dia de exercícios, baseados nesses resultados.
Fonte: Bem-Estar