Diante da variedade de rótulos nas prateleiras, é comum o consumidor se perguntar qual dessas nomenclaturas define o melhor vinho. O primeiro ponto a se saber sobre esses termos é que, isoladamente, eles não possuem uma garantia de qualidade, embora apresentem, de fato, uma hierarquia de rigor e cumprimento de normas no processo produtivo. A diferença é que os vinhos classificados como Reservados não cumprem regras e legislações específicas, enquanto que os vinhos da categoria Reserva seguem um padrão mais rigoroso, ao passo que os Gran Reserva seguem regras ainda mais restritas.
Os vinhos do estilo Reservado costumam ser jovens, leves e fáceis de beber. São produzidos, em geral, nos chamados “países do Novo Mundo”, como Chile, Argentina e Uruguai. Por isso, destacam aromas frutados e frescor, sendo ideais para quem está começando a explorar o universo do vinho ou busca rótulos descomplicados para o dia a dia.
Já o termo Reserva pode ter significados distintos conforme a região produtora. Na América do Sul, é usado de maneira livre pelas vinícolas, muitas vezes, apenas para sinalizar um vinho que pode ou não passar por amadurecimento em barricas. Em geral, são vinhos que passam por uma seleção mais criteriosa das uvas e vinhedos, portanto, apresentam uma qualidade superior e mais criteriosa de produção que a realizada em exemplares Reservados. Em países do Velho Mundo, como Espanha e Itália, o uso é mais rigoroso: vinhos com a denominação Reserva precisam cumprir períodos mínimos de maturação definidos por lei.
Fonte: Grupo Wine



