7 hábitos que atrapalham a autoestima

Elevar a autoestima é um dos primeiros passos para crescer e melhorar tanto pessoalmente quanto profissionalmente. No entanto, a psicóloga e máster coach Gislene Isquierdo alerta que, antes de buscar elevar a autoestima e trabalhar o desenvolvimento pessoal, é importante lutar contra algumas atitudes que podem destruir a autoestima. “Primeiro, comece fazendo uma limpeza nos hábitos que atrapalham a sua autoestima, e depois vamos cuidar de melhorá-la”, resume a especialista, que destaca os sete hábitos que atrapalham a autoestima.

Comparação
Segundo Gislene, comparar-se com os outros é algo que mina a autoestima de qualquer um. “E pode ser ruim para a autoestima das pessoas ao seu redor, já que as pessoas que acreditam que a grama do vizinho é sempre mais verde podem comparar os amigos, filhos e familiares com os familiares dos outros”, conta a psicóloga. Ela conta que, sempre que uma pessoa faz uma comparação, ela quase sempre se desvaloriza diante do outro. “Reflita sobre esse hábito e fique alerta para evitá-lo”.

Esperar o reconhecimento dos outros
Pessoas com autoestima elevada não fazem bons trabalhos para serem reconhecidas, mas porque querem fazer algo bem feito, como explica a especialista. “Faça algo bem feito e se reconheça, se elogie, mas não fique esperando reconhecimento e elogio das pessoas ao seu redor”, alerta. Gislene destaca que é preciso não depender dos outros, apenas de si mesmo. “Pode ser que o reconhecimento dos outros nunca aconteça, então não fique dependendo deles”, sugere.

Colocar os outros em primeiro lugar, sempre
Segundo a psicóloga, eventualmente colocamos outras pessoas em primeiro lugar, e isso não é um problema. “O problema é colocar os outros sempre em primeiro lugar”, explica. “Isso acaba tirando a sua energia e criando a expectativa de que alguém, em algum momento, vai te colocar em primeiro lugar”, explica. Gislene destaca que muitas pessoas acabam apenas sobrevivendo, em vez de viver, porque nunca se colocam em primeiro lugar. “Quando você se valoriza e faz coisas porque se colocou em primeiro lugar, você passa a viver mais intensamente e garante que vai ser muito mais feliz”, explica.

Competição em excesso
Gislene conta, com base em sua experiência de oferecer treinamentos nas empresas, que todos os lugares com excesso de competitividade acabam detonando a autoestima das pessoas. “Competição não é 100% ruim, mas competição em excesso é”, explica. A proposta da psicóloga é que, ao invés de competir, as pessoas possam cooperar na vida das outras. “Procure agregar valor à vida das pessoas ao seu redor”, indica.

Achar que não é capaz
Gislene explica que, quando pensamos “eu não sou capaz” para uma situação, geralmente estamos certos. Mas quando pensamos “eu sou capaz”, também estamos certos. “O nosso cérebro acredita no comando que damos a ele, por isso, quando ele recebe uma informação, mesmo que ela esteja no campo da imaginação, ele acredita”, conta a psicóloga, que alerta para que as pessoas tomem cuidado com o que dizem a si mesmas.

Guardar mágoas e rancores
A primeira pessoa que se queima com a mágoa é quem sente. É o que acredita a master coach, que compara mágoas e rancores com carvões em brasa. “Quando você atira um carvão em brasa em alguém, você é o primeiro a se machucar com ele”, destaca a especialista, que reforça a importância de praticar o perdão para que a autoestima seja melhorada.

Focar no futuro ou no passado
Por fim, Gislene reforça a importância de combater e insegurança e a ansiedade, sentimentos que são irmãos da falta de autoestima. “Quem vive preocupado com o futuro acaba sendo muito ansioso, e quem vive com a cabeça nas coisas que aconteceram no passado tende a ser muito inseguro, por isso é importante focar no presente sempre”, ensina. A psicóloga destaca a importância de conversar com alguém focado no momento. “Ao conversar com alguém, foque na pessoa que está aí na sua frente, olhe nos olhos dela, chame-a pelo nome, conecte-se verdadeiramente! Esteja presente”, conclui.

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