Falar mais de uma língua protege cérebro de Alzheimer, diz estudo

Uma equipe canadense constatou que falar mais de uma língua envolve uma atividade neural que protege o cérebro do Alzheimer e de outras disfunções cognitivas. Os detalhes do estudo foram divulgados no  Journal of Neurolinguistics. A pesquisa envolveu cerca de 450 pacientes diagnosticados com a doença. Metade era bilíngue e a outra metade não. O resultado surpreendeu: pessoas bilíngues estavam no mesmo nível de disfunção cognitiva de quem falava apenas uma língua, porém demoraram quatro anos a mais para dar sinais de que estavam doentes.

Segundo os especialistas, o motivo é exercitarem um lado do cérebro que envolve partes do córtex pré-frontal e outras áreas consideradas a base da capacidade de pensar em maneiras complexas e importante para o pensamento e atenção. Mas os especialistas ressaltam: falar duas línguas ou mais não significa que você está protegido da patologia.

A Doença de Alzheimer é uma enfermidade incurável que se agrava ao longo do tempo, mas pode e deve ser tratada. Quase todas as suas vítimas são pessoas idosas. Talvez, por isso, a doença tenha ficado erroneamente conhecida como “esclerose” ou “caduquice”.

A doença se apresenta como demência, ou perda de funções cognitivas (memória, orientação, atenção e linguagem), causada pela morte de células cerebrais. Quando diagnosticada no início, é possível retardar o seu avanço e ter mais controle sobre os sintomas, garantindo melhor qualidade de vida ao paciente e à família.

Seu nome oficial refere-se ao médico Alois Alzheimer, o primeiro a descrever a doença, em 1906.

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