Neste mês, o biquíni completa 70 anos. O idealizar das peças que um dia provocou um verdadeiro escândalo foi o francês Louis Reard. Por isso, até o dia 24 de julho, Lyon ( França) recebe a exposição “O biquini: uma bomba anatômica” , que conta a história do biquíni através de peças míticas, do primeiro exemplar até o que foi eternizado por Ursula Andress em “James Bond”.
O slogam criado para os dois pedaços de tecido, uma faixa para a parte de cima e dois triângulos invertidos para a parte de baixo, vendidos em um pacote do tamanho de uma grande caixa de fósforos.
A peça foi tão explosiva que foi batizada com o nome da pequena ilha onde testes atômicos americanos eram realizados. Expositores e visitantes serão acolhidos com diversos eventos e animações em torno do tema do biquíni, que tornarão esses dias em Lyon uma experiência única.
Na Europa, sob pressão da Igreja Católica, os governos italiano, espanhol e belga proibiram a venda dos biquínis. Na França, curiosamente, foi permitido nas praias do Mediterrâneo, mas proibido nas do Atlântico. Foi preciso esperar os anos 50 para as estrelas do cinema adotarem o biquíni. Desta forma, a atriz francesa Brigitte Bardot causou histeria durante o Festival de Cinema de Cannes (sul) em 1953, ao posar de biquíni branco com flores na praia de Carlton. A exposição é organizada pela Mode City.