Técnica da stiperterapia, que utiliza pastilhas de silício Stiper apresenta melhora em casos agudos e crônicos de artrose e artrite
Atualmente, as doenças reumáticas atingem cerca de 15 milhões de pessoas no país e estão entre as principais causas de invalidez e afastamento no trabalho, segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia. Além dos anti-inflamatórios, a acupuntura, técnica da medicina tradicional chinesa que consiste na aplicação de agulhas ou outro tipo de material nos chamados pontos de cura no organismo, vem sendo cada vez mais usada como para aliviar as dores nas articulações e na coluna, sintomas característicos deste tipo de enfermidade.
Segundo a fisioterapeuta e acupunturista, Andreia Carolina Frank, do Rio de Janeiro, a acupuntura vem sendo adotada como alternativa para quem sofre de dores reumáticas crônicas e não pode abusar dos medicamentos por conta dos efeitos colaterais. “A técnica serve tanto para fase aguda como também para prevenir a crise”, afirma Andreia.
A acupunturista explica que o tratamento pode ser realizado com ou sem as agulhas, substituídas por pastilhas de silício Stiper ou sementes, ou ainda combinando ambas as técnicas. “Dependendo do caso, os pacientes reagem melhor a stiperterapia, técnica da acupuntura que utiliza as pastilhas de silício. Constatamos uma melhora grande em caso de artrose, principalmente no joelho, e redução da dor na coluna cervical e lombar”, relata.
Isso porque, segundo a especialista, as partículas de silício atuam nos pontos de dor, reequilibrando as energias do sistema neurológico e da região óssea afetados. Já em casos de artrite e outras doenças reumáticas, “verificamos uma diminuição considerável da dor e um espaçamento maior entre as crises”, diz Andreia.
Em fase aguda da doença, os resultados da acupuntura geralmente podem ser sentidos na primeira semana do tratamento. E em casos de dores crônicas, o alívio costuma ser percebido a partir da segunda semana de terapia. “Mais do que minimizar a intensidade da dor, a acupuntura funciona como prevenção para crises e para ter melhor controle dessa patologia que ainda não tem cura”, conclui a acupunturista.