Para maioria das crianças os avós representam verdadeiros anjos sem asas.
O dia a dia corrido da maioria dos pais, que acabam por quase não ter tempo para sentar à mesa com os filhos para os acompanhar a fazer as lições, conversar com os pequenos durante as refeições ou mesmo, simplesmente brincar. Em contrapartida, os avós despendem geralmente de mais tempo, e se deliciam ao poder ensinar antigas brincadeiras, contar histórias e dar principalmente o delicioso “colinho”.
Essa relação estreita os laços familiares, e os avós passam a ser os responsáveis a manter a história da família viva, passando para os pequenos esse legado, em horas de conversa e o resgate de fotos antigas.
Já diz o ditado popular que “avós estragam as crianças” … pura mentira! São eles que sabiamente fazem “algumas” de suas vontades, mas, em contrapartida, ganham sua confiança e passam a ser os ouvintes de seus problemas e frustrações, principalmente na pré-adolescência, quando meninos se aproximam mais dos avôs e as meninas das avós, tendo neles seus cúmplices.
Boa parte das memórias afetivas são formadas na casa dos avós, com aquela receita que só avó sabe fazer, das brincadeiras no quintal, mexendo nas ferramentas ou coleção do avô.
Essas memórias vão solidificar a formação do futuro adulto que se sentirá mais seguro por saber que recebeu muito amor.
Os avós são os únicos que conseguem fazer com que as crianças se desliguem do celular.
Por Patricia de Campos