De acordo com o Raio X do Investidor Brasileiro, divulgado pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), 92% dos aposentados no Brasil têm como principal fonte de renda o INSS. Um dado preocupante, que evidencia a fragilidade da preparação financeira da população para a aposentadoria.
Apenas 3% dos aposentados conseguem manter-se por meio da previdência privada, percentual semelhante ao dos que vivem de salários próprios ou de suas empresas, indicando que uma parte significativa ainda precisa trabalhar mesmo após a aposentadoria. Outros 2% dos aposentados dependem do apoio financeiro da família ou dos filhos, e apenas 1% conseguem viver de pensões, aluguéis ou aplicações financeiras.
Esses dados apontam para um cenário alarmante: 70% da população brasileira não consegue poupar nada ao final do mês. Além disso, apenas duas em cada dez pessoas se preparam financeiramente para a aposentadoria. Isso escancara a necessidade urgente de uma maior conscientização sobre a importância do planejamento financeiro de longo prazo.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que os idosos – pessoas com mais de 60 anos – representam 15,6% da população brasileira. As projeções indicam que até 2046, esse grupo corresponderá a 28% da população.
Para o presidente do Conselho Deliberativo da Quanta Previdência, Carlos Gilberto Crippa, esses dados reforçam a urgência de se pensar em soluções para a longevidade financeira.
“A expectativa de vida do brasileiro tem crescido a cada ano e a longevidade desponta como um grande presente para todos nós. Paralelamente a isso, temos o desafio e a responsabilidade de nos prepararmos financeiramente para o futuro. Dentro deste contexto, estamos certos de que a previdência privada e a educação financeira de longo prazo cumpre um papel fundamental”.
A previdência privada surge como uma alternativa cada vez mais relevante nesse contexto. Embora ainda seja responsável pelo sustento de apenas uma pequena parcela dos aposentados, sua importância deve crescer nos próximos anos.
Fonte: Quanta Previdência