De acordo com as informações apuradas, a suspensão afeta, até o momento, as operações de companhias como Avianca, Tap, Gol, Latam e Iberia. A Turkish Airlines também anunciou o cancelamento de seus voos entre os dias 24 e 28 de novembro. Por outro lado, algumas companhias locais e a colombiana Wingo indicaram que mantêm suas operações, embora seguindo novas orientações de segurança.
Impacto no mercado corporativo brasileiro
Segundo levantamento, os setores mais afetados incluem petróleo e gás, manufatura, serviços financeiros e tecnologia – segmentos com presença operacional significativa na Venezuela.
As companhias aéreas que suspenderam operações já anunciaram políticas facilitadas de reembolso ou remarcação, embora muitas não tenham especificado prazos definitivos. Enquanto isso, empresas venezuelanas como Laser Airlines, Estelar Latinoamérica, Avior Airlines e Venezolana de Aviación, além da colombiana Wingo, informaram que mantêm operações normais.
Rotas alternativas e custos adicionais
Para viagens inadiáveis há rotas alternativas via Panamá, Colômbia e México, com companhias que mantêm operações para Caracas. Os custos adicionais variam entre 30% e 50% em relação às tarifas originais, além de tempo de viagem significativamente maior devido a conexões.
A autoridade aeronáutica da Colômbia já solicitou formalmente às empresas locais que enviem atualizações detalhadas de rotas e cumpram integralmente as orientações da FAA, comunicando qualquer ajuste operacional antecipadamente.



