Localizado no térreo do histórico edifício da Maternidade Condessa Filomena Matarazzo, o restaurante Blaise foi inspirado pela vida e criatividade de Blaise Cendrars, o romancista franco-suíço protagonista da arte modernista. A decoração rústica, como de uma cabana, transporta a todos para o que se imaginava ser a morada do escritor franco-suíço em Tremblay-sur-Mauldre, na França.
A brasserie premium do hotel Rosewood São Paulo une a tradicional técnica francesa ao preparo com ingredientes brasileiros, selecionados a partir de pequenos produtores. A movimentada cozinha aberta é liderada pelo chef-executivo Felipe Rodrigues, que trabalhou por quase cinco anos no The Grand Hotel Stockholm (Suécia), com duas estrelas Michelin, sob a tutela do chef Mathias Dahlgren.
Entre os destaques do menu estão, de entrada, as Vieiras Grelhadas com legumes salteados, mandioquinha e beurre blanc (molho à base de manteiga), e a Língua Braseada com salada de batatas, molho de vinho tinto, agrião e mostarda ancienne. Da alade principais, o Ravioli de Pato com consommé de costela de porco, gengibre e coentro, e os Camarões Grelhados com flor de abobrinha, molho soubise (à base de cebolas) e sofrito de pepperoni artesanal. No cardápio, da seção Rôtisserie, com pratos para compartilhar, o chef indica o Frango Orgânico com Jus Porcini & Hollandaise, escoltado de arroz jasmin cremoso, mousseline de abóbora com trufas negras, batata frita, ragu de aspargos com pancetta artesanal e salada orgânica. “Criamos essa opção para as refeições em família, além de hóspedes de longa estada que, depois de um tempo, preferem degustar receitas com sabores caseiros”, explica Felipe Rodrigues.
As sobremesas foram desenvolvidas pela chef patissier Saiko Izawa, formeda pelo Le Cordon Bleu em Tóquio e em Paris. Vale pedir o Vacherin, com sorvete de leite, sorbet de morango, merengue, calda e morangos frescos, ou o Cupuaçu, Cupulate, Morango e Espumante, com mousse de cupuaçu, Dacquoise com cupulate, fios de açúcar e morangos.
O serviço de vinhos é orquestrado pela wine director Júlia Rezende Derado, certificada em Enologia e Viticultura na Itália e com título de Dame Chevalier de Champagne concedido pela L’ Ordre des Coteaux de Champagne, na França.
Ambiente rico em história e arte
O nome da brasserie se deu em homenagem ao escritor, poeta e artista de vanguarda franco-suíço Blaise Cendrars, que exerceu grande influência sobre o modernismo brasileiro. Conheceu e caiu nas graças de personagens do grupo de modernistas que viviam em Paris. Convidado a viajar pelo Brasil, encantou-se e passou a considerar o país como sua segunda pátria. Fã do trabalho de Aleijadinho, influenciou Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral.
O ambiente do restaurante nos transporta para os sonhos de Blaise, que foi desenhado pelo designer e arquiteto francês Philippe Starck com artesãos e designers brasileiros. As pedras verdes encrustadas nas madeiras das paredes são vidros de pedras vulcânicas brasileiras, polidas com a técnica para lapidação de diamantes.
Ao redor da cozinha, os murais de azulejos em cerâmicas são do artista Fernando de La Rocque, que de longe se confundem com estampas portuguesas. Mas, ao se aproximar, é possível ver o desenho de mulheres em posição para dar à luz, em uma homenagem ao antigo prédio da maternidade.
Reservas Blaise:
Telefone: 11 3797-0500
Email: [email protected]
Site: https://www.sevenrooms.com/reservations/rwspblaise
Rosewood São Paulo
Instagram: @rosewoodsaopaulo
