Especialistas em neurociência divulgam novos estudos sobre Alzheimer

Jigsaw puzzle, of senior man, falling apart
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Um grupo de médicos especializados em neurociência divulgaram recentemente os resultados de uma pesquisa capaz de revolucionar a forma como conhecemos atualmente o mal de Alzheimer. Os médicos, que trabalham no Centro Alemão de Doenças Degenerativas, localizado na cidade de Colônia, estudaram a fundo um novo método de investigação da doença, o qual pode ser capaz de identificá-la precocemente, antes inclusive do paciente vir a apresentar qualquer sintoma.

A grande descoberta feita nesse estudo diz respeito e uma determinada área do cérebro através da qual é possível perceber se a doença já está em desenvolvimento de forma precoce ou se possui chances de se desenvolver no futuro. Com a pesquisa, os médicos conseguiram fazer imagens dessa parte do cérebro e identificar que, quando existem espaços claros em ao menos duas regiões, é porque o mal de Alzheimer tem chances de se desenvolver.

Mesmo fazendo tão pouco tempo que o estudo foi divulgado, a pesquisa já venceu um importante prêmio internacional organizado pela Sociedade de Medicina Nuclear e Imagem Molecular, dos Estados Unidos, como “imagem do ano” para a comunidade científica.

Segundo Mario Louzã, que faz parte do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo, a descoberta mais surpreendente desse estudo foi o mapeamento específico dos locais em que as proteínas tau e beta-amiloide se acumulam, algo que tem relação direta com a doença. Para conseguir chegar aos resultados obtidos nesse mapeamento, os neurocientistas precisaram utilizar três tipos distintos de contraste, para que a localização da doença se tornasse mais visível nas imagens obtidas através da tomografia.

A partir de agora, o próximo desafio da pesquisa iniciada pelos neurocientistas alemães de Colônia será estudar a possibilidade de ação das proteínas tau e beta-amiloide de forma integrada, pois de acordo com os resultados obtidos anteriormente, existem indicações de que nos cenários em que ambas as substâncias estão concentradas, a capacidade destrutiva da doença fica acima do que é esperado.

A doença de Alzheimer, que foi descoberta no início do século XX pelo psiquiatra e neuropatologista Alois Alzheimer, é uma doença degenerativa do sistema nervoso, ou seja, é uma enfermidade que causa uma atrofia progressiva, a qual com o tempo faz com que o portador da doença perca a habilidade de memorizar e até mesmo de falar e pensar como antes.

Por ser mais comum em pacientes com mais de 65 anos, o mal de Alzheimer possui um diagnóstico difícil pois seus sintomas se confundem com sinais comuns de uma pessoa com a idade avançada. Por esse motivo, a doença muitas vezes só é descoberta de forma tardia.

Em relação as causas dessa enfermidade, as mesmas continuam sendo um objeto de estudo por parte dos cientistas,  Entre as causas mais plausíveis, os especialistas acreditam que o Alzheimer seja provocado por um conjunto de fatores que englobam aspectos neuroquímicos, ambientais e infecciosos.

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