Luxury Hospitality”, desenvolvido pela JLL.
Essa movimentação também pode ser vista a partir do aumento da oferta de quartos da categoria. De acordo com o levantamento, hoje existem 1,5 milhão de unidades hoteleiras à disposição dos turistas endinheirados. Em 10 anos, deve chegar a 1,7 milhão e representar 7,6% da oferta hoteleira total. Nesse cenário, a China merece destaque. Até o final de 2033, o país concentrará 42% dos quartos de luxo em todo o mundo.
O relatório da JLL aponta que alguns destinos têm se beneficiado particularmente do crescimento do turismo de luxo:
Costa Rica – as belezas naturais do país da América Central, combinando florestas tropicais e praias de cartão postal, sempre foram um atrativo para viajantes que valorizam o ecoturismo. A receita do turismo na região cresceu 143% nos últimos 15 anos, uma das maiores taxas do mundo. “Esse resultado se deve ao comprometimento do mercado costarriquenho com o turismo sustentável e socialmente responsável”, avalia Mader.
Madri – a capital espanhola, um dos destinos mais tradicionais da Europa, terá mais de 2.700 quartos de luxo até o final de 2023, 50,8% acima do que nos últimos 10 anos. O eixo entre o bairro Sol e a Gran Via tem concentrado parte destes projetos, realizados por grandes redes hoteleiras. A iniciativa faz parte do plano de transformar a região, tornando-a mais nobre.
Maldivas – os 26 atóis que compõem as Maldivas talvez sejam o maior símbolo do turismo de luxo no mundo. 35,9% da oferta hoteleira da região é destinada ao segmento de altíssimo padrão, registrando a maior diária média global: U$ 2.227.