Chegou o inverno! Veja como proteger a saúde nessa temporada de frio

Entre os principais “vilões” deste período estão o vírus influenza (causador de diferentes tipos de gripe), adenovírus (que causam doenças resfriado, conjuntivite, bronquite e pneumonia), metapneumovirus e o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), historicamente responsável pela maioria dos casos de bronquiolite, infecção do trato respiratório inferior (que chega aos pulmões), por isso a necessidade de estar vacinado para amenizar essas doenças.


Boletim InfoGripe, da Fiocruz, divulgou que dentre os 38,2 mil casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) confirmados para algum vírus respiratório neste ano no Brasil, 40,9% são de VSR – número superior aos casos de Covid-19, com 34,9%.

De acordo com o especialista entre os sinais de alerta da doença estão respiração acelerada, afundamento da fúrcula (área próxima ao esterno, entre as clavículas) e movimento das aletas nasais, que indicam insuficiência respiratória.


Os sintomas respiratórios vão se intensificando com o passar dos dias. A pessoa fica cansada, abatida, e começa a respirar mais rapidamente e com força. É possível perceber, por exemplo, o movimento da barriga durante a respiração; além do desconforto respiratório, a febre persistente também é indício de uma evolução negativa desses quadros.


Mesmo com o uso da medicação, persistente ou que se mantém por mais de três dias. É importante ficar atento, pois a infecção viral pode enfraquecer o sistema imunológico, o que favorece o surgimento de infecções bacterianas secundárias como otites (nos ouvidos), sinusites (nos seios da face) e pneumonias (nos pulmões).

Por conta das doenças respiratórias, nesta época do ano, os serviços de saúde chegam a registrar o dobro de demanda por atendimento.


Principais causas e como se proteger

O tempo frio, com queda na umidade e aumento dos índices de poluição, favorecem processos inflamatórios no sistema respiratório, deixando o organismo mais suscetível às infecções por vírus e bactérias. Além disso, há questões como a sazonalidade natural desses agentes, em alta entre os meses de março a agosto, e ações humanas que favorecem a disseminação, como aglomeração em locais fechados e/ou com pouca ventilação, falta de cuidados ao tossir ou espirrar, e com a higiene das mãos. 


Entre as principais formas de prevenção estão:


– Evitar locais fechados e com pouca ventilação;
– Higienizar as mãos;
– Seguir os protocolos de tosse e espirro, cobrindo nariz e boca;
– Isolamento social em caso de sintomas;
– Uso de máscara facial;
– Manter a carteirinha de imunização sempre atualizada;
– Atenção com a hidratação.


Muitas dessas orientações já aprendemos durante a pandemia da Covid-19. São simples, mas muito eficientes para evitar a disseminação de doenças. Em relação à hidratação, pode parecer estranho, mas é essencial, pois auxilia na mobilização das secreções das vias respiratórias, alta e baixa, não somente a nasal, aliviando mais rapidamente o incomodo.

Cuide-se!

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